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22 agosto 2014

CANDIDATA DILMA ROUSSEFF VOLTA AO JORNAL NACIONAL "PELO" RIO SÃO FRANCISCO

Em campanha eleitoral, a candidata Dilma Roussef visitou o Sertão pernambucano (Floresta e Cabrobó), tendo como pano de fundo as obras de Transposição do Rio São Francisco, iniciadas há sete anos. Prevista para 2010, a conclusão foi adiada para 2015.

Conforme noticiado no Jornal Nacional desta 5a. feira, 21 de agosto de 2014, em entrevista, Dilma Rousseff respondeu sobre o atraso. “É muito fácil alguém me dizer que nós estamos atrasados. Vou repetir: só não atrasa obra de engenharia quem não faz. Ou quem não tem a menor noção do que é fazer uma obra de engenharia da complexidade dessa ligação ou da complexidade, por exemplo, de uma hidrelétrica”, declarou a candidata. 

No Jornal da Globo, surgiu mais um trecho-pérola da entrevista: "essa obra foi feita sem nenhum projeto prévio de engenharia. Nós, quando recebemos o governo, não tínhamos o projeto". Esqueceu, mais uma vez, que foi ministra do governo Lula desde 2003.

Entretanto, sem querermos questionar o nível de informação da candidata sobre a execução da obra, sabemos que a única coisa certa e de conhecimento dos contribuintes é a multiplicação de seus custos. O orçamento projetado em 2007 era de R$ 4,5 bilhões e recentemente foi estimado para R$ 8,2 bilhões, sem que qualquer membro do governo possa garantir que esse será o montante final. Igualmente foram dobrados os gastos com manutenção e operação dos eixos da transposição. Estimados inicialmente em R$ 100 milhões anuais, saltaram para R$ 200 milhões.

Em países em que os gastos públicos são levados a sério, a viabilidade de uma obra é definida, entre outras coisas, por seus custos. Nesse governo, ao que parece, são os altos custos que viabilizam as obras. É MUITO AMADORISMO, para se dizer o mínimo.



20 agosto 2014

DE NOVO, A CANDIDATA DILMA ROUSSEFF NO JORNAL NACIONAL (Tema: ENERGIA)

Em matéria veiculada no Jornal Nacional, desta 3a feira,  foi mostrado o dia de campanha política da candidata Dilma Rousseff, visitando obras inacabadas do setor elétrico no norte do País, Rondônia com o objetivo, dentre outros, de gerar imagens para o programa partidário a ser apresentado no guia eleitoral em rede de televisão. Tal fato  nos impõe ficarmos alertas para mais um blá-blá-blá a ser proferido pela candidata nos próximos dias. Certamente a candidata será apresentada como uma grande especialista do setor por ter assumido sua gestão há mais de 12 anos, mas muito distante de confessar os estragos provocados nas áreas de petróleo, de álcool e de eletricidade que compõem a matriz energética do País e que serão comentados a seguir.

Nesse sentido, hoje, logo cedo, fomos relembrados do caos energético da Dilma. Tomamos o café da manhã com o recebimento da notícia sobre o aumento de luz no Distrito Federal a partir do próximo dia 26. Começaremos o post com o reajuste de tarifas e, para conclui-lo, no último parágrafo são apresentadas as ações equivocadas do governo Dilma. Vamos lá.

Com precisão matemática os reajustes de tarifas de energia elétrica vão se confirmando e desmoronando o discurso proferido pela presidente Dilma Roussef sobre este tema, especialmente quando da edição da Medida Provisório 579, de 11/09/2012, o qual não foi tratado em sua entrevista de ontem no Jornal Nacional

Desta vez o reajuste se deu sobre as tarifas a serem cobradas pela Companhia Energética de Brasília (CEB). Até dezembro deste ano estão programados reajustes para mais 18 companhias que atendem as demais regiões do País.

Em Brasília, os consumidores de alta tensão, como os industriais, terão alta de 19,9% e os de baixa tensão, 18,38%. Estas taxas de reajuste alcançaram um valor acima de 300% em relação a 2013. No ano passado, o reajuste aprovado pela Aneel para a CEB foi 5,75% para os consumidores residenciais e 6,43% para as indústrias.

Como têm apontado os especialistas do setor, a causa principal da atual crise energética existente no País não é a falta de chuvas, e sim a intervenção desastrada do governo federal, que está gerando perdas e desarticulando o fornecimento dos insumos energéticos. O conjunto de ações equivocadas tomadas pela presidente Dilma na condução da matriz energética brasileira está deixando uma HERANÇA MALDITA de grandes proporções para o próximo governo. Para cada componente dessa matriz, foram enumeradas quatro ações equivocadas:

  • No setor ELÉTRICO: renovação antecipada e condicionada das concessões; aportes do tesouro para garantir descontos em constas de luz; estímulo ao consumo elétrico em períodos de geração escassa; e falta de dialogo com agentes e pouca transparência nas ações. 
  • No setor de PETRÓLEO E GÁS: congelamento dos reajustes de combustíveis da Petrobrás; importação crescente de gasolina cara, revendida barata; esforço extra imposto à estatal para a exploração do pré-sal; e capitalização recorde desviada para o controle financeiro. 
  • Para o ETANOL: indexação aos preços de gasolina congelados; promessas não cumpridas de financiamento de novas usinas; falta de uma política de preços e estoques de longo prazo; e tributos sobre a gasolina zebrados para compensar reajustes nas bombas.
São, portanto, nós a serem desatados a partir de um futuro próximo, o término das eleições, mas que não serão lembrados, neste momento, pela candidata Dilma Rousseff. Serão, certamente, mencionados pelos candidatos de oposição.


19 agosto 2014

CANDIDATA DILMA ROUSSEFF NO JORNAL NACIONAL

Em sua entrevista ao Jornal Nacional na noite de 18 de agosto de 2014, a candidata Dilma Rousseff deixou clara a sua incapacidade de governar o Brasil. Um verdadeiro vexame, principalmente para uma presidente que se elegeu com supostos dotes gerenciais. 

Em oportunidade ímpar não mostrou a que veio. Esteve o tempo todo de sua entrevista completamente desnorteada, por pouco não se descontrolou. Foram três os assuntos abordados durante a entrevista: corrupção, saúde e economia. Em nenhum deles a candidata deu aos brasileiros respostas claras e satisfatórias. 

Para o primeiro tema, corrupção, a impressão que se deduz do que pronunciou, e é a mais compatível com a realidade dos fatos, é que ficou ao lado daqueles que foram citados como praticantes de mal feitos.  Mesmo para aqueles que já foram julgados e cumprem prisão, saiu pela tangente usando o chapéu de que como presidente da república não poderia se manifestar. Não quis se lembrar de que quem estava sendo entrevistada era uma candidata e não uma presidente. O seu semblante, entretanto, não deixou dúvidas sobre a sua opinião pessoal, igual a de seu partido, sobre o julgamento do mensalão e os respectivos condenados.

No quesito saúde. Como bem disse a Patrícia Poeta, "O seu governo diz que sempre investiu muito na área de saúde. E essa continua sendo exatamente a maior preocupação dos brasileiros, segundo uma pesquisa do Instituto Datafolha. Isso depois de 12 anos de governos do PT, ou seja, mais de uma década, candidata. Não foi tempo suficiente para colocar esses problemas nos trilhos, não?" A resposta foi um desastre, só compatível mesmo com a realidade em que se encontra esta área. Sacar o Mais Médicos como resposta a esta questão, foi mesmo uma piada. Literalmente afirmou: "resolvemos o problema dos 14 milhões, aliás dos 50 milhões de brasileiros e dos 14 mil médicos".

Por último, o tema economia. Após tecer considerações sobre o assunto, o W. Bonner perguntou: "a senhora considera justo ora, olhando para os números da economia, ora culpar o pessimismo, ora culpar a crise internacional pelos problemas? O seu governo não tem nenhum papel, nenhuma responsabilidade nos resultados que estão aí ?" A Dilma começou a responde-lo com um certo ar professoral, mas vai ter que estudar muito para tentar chegar a este nível. Outro desastre,  um completo vazio. Pegou mal. Foi mais uma demonstração de um total despreparo para o exercício do cargo que ocupa e, pior, ainda insiste em continuar a ocupá-lo.